PARCERIA

Brasil firma acordo para exportar ovinos vivos à Argélia

Acordo entre os governos dos dois países abre mercado para exportação e beneficia criadores do Norte e Nordeste

Um rebanho de ovelhas de lã espessa está reunido em um espaço de terra batida, próximo a um muro de pedras. Os animais aparecem alinhados e de perfil, com a pelagem volumosa e clara, característica de raças voltadas para a produção de lã. Ao fundo, parcialmente visível, há um cavalo com sela, sugerindo a presença de um tratador ou peão que conduz o rebanho.
Brasil fecha acordo com Argélia e vai exportar ovelhas vivas pela primeira vez (foto: Divulgação/Sebrae-RS)

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O Brasil poderá começar a exportar ovinos vivos para a Argélia. O novo acordo sanitário entre os dois países foi anunciado nesta terça-feira (19) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com apoio do Ministério das Relações Exteriores. A medida permite a comercialização de ovelhas, carneiros e cordeiros vivos com o país do Norte da África.

Segundo o governo federal, a abertura do mercado argelino para esse tipo de exportação representa uma oportunidade estratégica para diversas regiões brasileiras, principalmente para os produtores do Norte e do Nordeste, onde a criação de ovinos tem grande relevância social e econômica.

“A Argélia é um parceiro comercial de crescente importância para o Brasil”, ressaltou o Mapa em nota oficial. A relação comercial entre os dois países tem se fortalecido nos últimos anos. Dados do ministério apontam que, em 2021, o Brasil exportou cerca de US$ 1,3 bilhão em produtos agropecuários para a Argélia.

Já em 2024, esse valor saltou para US$ 2,2 bilhões — com destaque para itens como açúcar, soja, cereais e farinhas. A nova negociação amplia ainda mais a presença brasileira no setor agropecuário internacional. Desde o início de 2023, o Brasil já registra 401 aberturas de mercado para produtos do campo, sendo 101 somente neste ano de 2025.

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