REAÇÃO

Agro dispara 11,6% e lidera crescimento do PIB brasileiro em 2025

Economia teve avanço de 2,4% no acumulado do ano, com destaque para agropecuária e melhora da produção de milho, algodão, trigo e laranja

Máquina agrícola colhendo em longas fileiras de plantação verde em área rural vista de cima
PIB cresceu 2,4% até o 3º trimestre de 2025 no comparativo anual (foto: Reprodução/Internet)

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A economia brasileira avançou 2,4% no acumulado do ano até o terceiro trimestre de 2025, impulsionada principalmente pela agropecuária, que teve crescimento expressivo de 11,6%. Os dados são do IBGE e foram divulgados nesta quinta-feira (4). Indústria e setor de Serviços também apresentaram alta, de 1,7% e 1,8%, respectivamente, no mesmo período de comparação com 2024.

Na análise trimestral, o Produto Interno Bruto variou 0,1% entre julho e setembro, em relação ao segundo trimestre, na série com ajuste sazonal. A agropecuária cresceu 0,4%, a Indústria teve alta de 0,8% e os Serviços ficaram praticamente estáveis, com variação positiva de 0,1%. O resultado foi puxado pelo bom desempenho das safras e da pecuária.

Em relação ao mesmo trimestre de 2024, o PIB subiu 1,8%. A agropecuária teve destaque com alta de 10,1%, beneficiada pelo aumento da produção e da produtividade. Dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), também do IBGE, apontaram avanços relevantes em culturas como milho (23,5%), laranja (13,5%), algodão (10,6%) e trigo (4,5%). Já a cana-de-açúcar recuou 1,0% no período.

Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, os resultados positivos refletem o fortalecimento das políticas do setor. “O desempenho do agro mostra a força do produtor brasileiro, que segue inovando e ampliando a produção com sustentabilidade. Esse crescimento é resultado direto do acesso ao crédito e da abertura de mercados, que garantem mais competitividade ao nosso país”, afirmou.

No acumulado de quatro trimestres encerrados em setembro de 2025, o PIB avançou 2,7%. O crescimento foi impulsionado pelo aumento do Valor Adicionado a preços básicos (2,7%) e dos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios (2,9%). Nesse recorte, a agropecuária cresceu 9,6%, a Indústria 1,8% e os Serviços registraram alta de 2,2%.

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