BALANÇA COMERCIAL

Paraná se torna 5º maior exportador do Brasil e diversifica mercados em 2025

Estado fechou os nove primeiros meses do ano com saldo positivo de US$ 2 bilhões

Paraná
Paraná é o 5º maior exportador do Brasil com US$ 17,7 bilhões em vendas (foto: Reprodução/Internet)

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O Paraná avançou no comércio exterior em 2025 e se consolidou como o 5º maior exportador do Brasil. Entre janeiro e setembro, o Estado somou US$ 17,7 bilhões em exportações e US$ 15,6 bilhões em importações, encerrando o período com superávit de US$ 2 bilhões na balança comercial. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), organizados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

O desempenho é resultado da diversificação de mercados e produtos. Ao todo, as exportações do Paraná chegaram a 209 países, ampliando a presença internacional de produtos industriais e agrícolas. Países como Argentina, Índia, Irã e Singapura registraram crescimentos expressivos na importação de itens paranaenses ao longo do ano.

Países ampliam compras de produtos paranaenses

A Argentina foi destaque com um aumento de 86,4% na participação, passando de 4,3% para 8,2% nas exportações. As vendas de automóveis saltaram 253%, movimentando US$ 367,7 milhões. A Índia ampliou as compras em 48,5%, com forte demanda por óleo de soja bruto, responsável por 71,6% do total exportado ao país, somando US$ 338,8 milhões.

No Irã, o volume comercializado chegou a US$ 434,7 milhões, puxado pelos cereais, cuja venda cresceu mais de 470%. Já Singapura teve alta de 101,6% nas importações, com destaque para óleos e combustíveis. O diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, destacou a modernização da indústria e o avanço da produção agrícola como motores do crescimento.

China segue líder, mas perde espaço nas exportações do Paraná

Mesmo com a diversificação, a China continua sendo o principal destino das exportações do Paraná. No entanto, sua participação caiu de 28,5% para 23,7%, principalmente pela menor demanda por farelo de soja, usado como ração animal. Os Estados Unidos também reduziram sua fatia nas compras, passando de 6,4% para 5,6%, influenciados por tarifas de importação sobre produtos como madeira e café.

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