MERCADO

Arroz em casca tem queda de 2,85% no RS com baixa liquidez

Com dificuldades na comercialização e cenário incerto, produtores adiam vendas e indústrias limitam negociações

Arroz
Arroz em casca recua 2,85% no RS com mercado travado (foto: Reprodução/Internet)

Compartilhe:

O mercado de arroz em casca no Rio Grande do Sul seguiu com baixa liquidez e queda de preços na última semana, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Nesta terça-feira (26), o indicador Cepea/Irga-RS fechou a R$ 67,40 por saca de 50 quilos, o que representa recuo acumulado de 2,85% desde o início de agosto.

O que você precisa saber

  • Preço do arroz em casca caiu para R$ 67,40/saca no RS, segundo o Cepea;
  • Mercado segue travado, com baixa liquidez e incertezas sobre leilões;
  • Produtores evitam novas vendas e indústrias enfrentam dificuldades de repasse;
  • Governo atua com contratos de opção acima dos preços de mercado.

De acordo com os pesquisadores, o cenário atual é de incerteza e pouca clareza entre agentes do mercado, sobretudo por conta da combinação de preços internacionais em queda e da intervenção do governo federal, com leilões de contratos de opção de venda a preços superiores aos praticados no mercado físico.

Produtores aguardam definição

Diante desse cenário, produtores têm optado por adiar novas vendas, à espera de maior definição sobre o comportamento do mercado e dos leilões governamentais. Por outro lado, as indústrias também enfrentam desafios. Pressionadas pela dificuldade em comercializar o arroz beneficiado no atacado, as beneficiadoras seguem com margem apertada, o que limita a capacidade de oferecer preços mais atrativos aos produtores.

Negociações pontuais

Com isso, as negociações se concentraram em lotes já depositados nas unidades de beneficiamento, com volumes pequenos e sem grande impacto sobre os preços médios. A expectativa do setor é que os leilões previstos pelo governo tragam mais clareza ao mercado e possam equilibrar oferta e demanda nas próximas semanas.

Compartilhe:

O Notícias do Agro utiliza cookies para melhorar a sua experiência.