A agropecuária foi o único setor a registrar saldo negativo de empregos formais em agosto, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O setor encerrou o mês com 2.665 vagas a menos, resultado influenciado pelo fim da safra de café, especialmente em Minas Gerais.
Enquanto o campo perdeu postos de trabalho, os demais setores apresentaram saldo positivo. O setor de serviços liderou a geração de empregos, com 81.002 vagas abertas. O comércio criou 32.612 postos formais, seguido pela indústria (19.098) e pela construção civil (17.328).
Saldo por estados
O levantamento mostra que 25 das 27 unidades federativas tiveram saldo positivo. São Paulo liderou, com 45.450 vagas, seguido por Rio de Janeiro (16.128) e Pernambuco (12.692). Os piores resultados foram registrados no Rio Grande do Sul, que perdeu 1.648 vagas, e em Roraima, com retração de 262 postos.
Santa Catarina teve saldo praticamente estável, com 315 novas vagas. O salário médio real de admissão em agosto foi de R$ 2.295,01, alta de 0,56% em relação a julho (R$ 2.282,31) e de 0,86% frente ao mesmo mês de 2024, quando a média era de R$ 2.275,42.